1. Faça um diagnóstico empresarial
A gestão estratégica tem foco nas ações e resultados futuros, em curto ou longo prazos. No entanto, antes de planejar os próximos passos é preciso entender exatamente onde a empresa se encontra e isso só é possível após um diagnóstico completo.
É importante que a empresa conte com ferramentas e metodologias para identificar a eficiência da sua política interna, bem como de suas diretrizes e práticas. Também é preciso estar atento às ameaças e oportunidades do ambiente externo, como o avanço de concorrentes ou mudanças de hábitos de compras dos consumidores.
É importante que esse diagnóstico seja baseado em dados concretos, como aqueles oriundos de métricas de desempenho ou pesquisa de mercado. Assim, a empresa conta com informações qualificadas para entender em que ela está acertando ou errando e quais devem ser os próximos passos para atingir os resultados esperados.
2. Trace objetivos estratégicos
Com o diagnóstico da empresa realizado, os gestores já são capazes de definir quais metas é preciso alcançar. No entanto, esses objetivos não devem se limitar a alvos pontuais É importante que a empresa tenha consciência de que o aumento do número de vendas, por exemplo, só acontece quando há melhorias em outros aspectos, seja na capacitação dos vendedores, seja no aprimoramento das ações de marketing.
Aqui, portanto, a empresa deve partir de alvos maiores que se desdobrarão em objetivos específicos de uma área, setor ou equipe de funcionários. Cada um desses alvos deve ser delineado de forma clara e precisam ser ousados (mas realistas). Ou seja, é preciso que empresa trabalhe com possibilidades reais de melhorias, estimulando todos os colaboradores a persegui-las com a certeza de que elas podem ser alcançadas.
3. Estude como atuar
Ok, a empresa já sabe onde ela está e aonde ela pretende chegar. Mas sua gestão estratégica só vai funcionar se estiver definido como a organização pretende caminhar. Isso envolve o desenvolvimento e a aplicação de ações efetivas.
Elas podem ser várias: desde o treinamento e capacitação de funcionários, passando pela troca de tecnologias empresariais ou até um redesenho dos protocolos e governança corporativa. É importante que as ações, assim como os objetivos, sejam pensados de forma global e que vão se desdobrar em mudanças pontuais.
4. Envolva toda a empresa
Embora a gestão estratégica de negócios seja, em grande parte, responsabilidade das lideranças, ela só será totalmente efetiva se toda a empresa entender a sua importância e abraçar o seu direcionamento. Por isso, é preciso que os canais de comunicação estejam abertos desde o diagnóstico empresarial, que falamos no primeiro tópico, até o momento de mostrar o planejamento das ações estratégicas e os seus objetivos.
No entanto, é preciso tomar cuidado para não transformar os colaboradores em agentes passivos. É preciso que eles se envolvam efetivamente em todos os passos da gestão estratégica e possam dar contribuições significativas para o desenvolvimento da empresa. Esse alinhamento, portanto, é importante tanto para que os colaboradores entendam não só por que as mudanças estão sendo feitas, mas também como eles são importantes nesse processo — e que todos podem alcançar o crescimento juntos.
5. Monitore resultados
Um dos pontos centrais da gestão estratégica é o controle. Saber se as ações previstas estão sendo executadas e se elas estão apresentando os resultados esperados é fundamental para tornar a estratégia efetiva no dia a dia da empresa.
Para isso, utilize indicadores-chave de desempenho (KPIs), que possam ser mensurados com regularidade. É importante o uso das ferramentas certas para esse passo, como um software de gestão empresarial, relatórios e análises corporativas. Com essas informações em mãos, é possível corrigir desvios ou erros antes mesmo do final de um ciclo e tomar decisões mais rápidas em momentos cruciais.
6. Dê continuidade ao ciclo
No último tópico, salientamos que é importante monitorar se o caminho traçado no planejamento da gestão estratégica está sendo efetivo. Esse planejamento prevê um fim, quando as metas poderão ser avaliadas e a empresa conseguirá visualizar de forma ampla tudo o que foi realizado e alcançado durante um período de tempo.
O fim do ciclo, no entanto, não deve ser o fim da gestão estratégica. Os resultados obtidos até aqui devem servir de base para os planejamentos futuros, que, por isso, tendem a ser cada vez melhores. O armazenamento das informações de um ciclo também ajuda a compor o histórico da empresa e fazer com que ela visualize a sua curva de aprimoramento ao longo dos anos.
7. Aumente seu conhecimento sobre gestão estratégica de negócios
O mercado está em constante mudança e as práticas gerenciais também. Por isso, a empresa precisa manter atualizado o conhecimento em gestão da sua equipe. Para tanto, é necessário pesquisar as inovações da área, conhecer novas metodologias e ferramentas para a melhoria contínua, e ficar atenta aos passos da concorrência.
A qualificação da equipe de profissionais pode ser realizada por meio de treinamentos convencionais e cursos voltados para a área de gestão. O ingresso em programas de especialização também é uma boa maneira de colocar um ou mais dos seus colaboradores próximos a importantes nomes do mercado e em contato com pesquisas e soluções atuais, que possam ser replicadas na sua organização para a busca de melhores resultados.
Texto Via FDC – Fundação Don Cabral.